

Fundada em 1872 por produtores de café, a Companhia Mogiana foi essencial na expansão ferroviária paulista.
A Companhia Mogiana de Estradas de Ferro foi fundada em 1872 por produtores de café. O primeiro trecho da linha principal ligava Campinas a Jaguariúna, inaugurado em 1875. Em 1878, chegou a Casa Branca e, em vez de seguir diretamente para Franca, desviou-se para Ribeirão Preto, alcançada em 1883. Só depois iniciou a construção da Linha do Rio Grande em direção a Minas Gerais.
Entre 1886 e 1888, foram inauguradas as estações de Batatais, Franca, Rifaina e Jaguara (MG). A expansão continuou com a Linha do Catalão, chegando a Uberaba em 1889 e Araguari em 1896.
Por volta de 1899, iniciou-se a construção de um segundo ramal para Minas Gerais, ligando Entroncamento (1900) a Igarapava (1915) e, posteriormente, a Uberaba. Até a década de 1910, a Mogiana construiu ramais para atender fazendas, adquiriu ferrovias menores e ampliou sua malha entre São Paulo e Minas.
Entre 1920 e 1940, a companhia focou em consolidar sua rede. Em 1952, foi incorporada ao governo paulista e, em 1971, passou a integrar a FEPASA. Em 1998, seus bens foram transferidos para a RFFSA, que foi privatizada no mesmo ano.

Fundada por produtores de café para expandir a malha ferroviária.
Inauguração do primeiro trecho da linha principal ligando Campinas a Jaguariúna.
Após alcançar Casa Branca em 1878, a linha foi desviada para Ribeirão Preto.
Estação inaugurada como parte da expansão da Companhia Mogiana.
Foram inauguradas as estações em Batatais, Franca, Rifaina e Jaguara (MG).
Expansão para Uberaba e Araguari, consolidando presença em Minas Gerais.
Construção do ramal ligando Entroncamento a Igarapava e Uberaba.
Foco na consolidação da malha ferroviária sem expansão significativa.
Companhia passou a pertencer ao governo paulista e integrou a FEPASA.
Bens da FEPASA foram absorvidos pela RFFSA, que foi privatizada no mesmo ano.

O Palácio da Mogiana, na cidade de Campinas, sediou a CMEF de 1910 até 1926 e teve atividades da empresa até 1972.

Nas edificações, a Mogiana aplicava estilo industrial europeu, quase sempre em alvenaria aparente com tijolos de 2 ou 3 cores arranjados em aparelho do tipo inglês ou flamengo. Usou madeira ou ferro nas plataformas das estações, estruturas metálicas para pontes e construiu poucas gares. Havia simplicidade e discretos elementos decorativos em todas as construções, significando o rigor técnico e a modernidade da companhia.





